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Manuela D'Ávila – deputada federal do RS
   
     
 


11/09/2011

Manuela D'Ávila – deputada federal do RS
Um hospital para a Restinga
 
Os moradores da Restinga convivem, desde fevereiro deste ano com uma obra que é, também, a realização de um sonho: um hospital na região. O Hospital Geral da Restinga e Extremo Sul vai, finalmente, deixar de ser um sonho para tornar-se uma realidade. Um sonho de 70 anos, que é reforçado a cada edição do Orçamento Participativo (OP). Para termos uma ideia do tamanho do impacto desse sonho, serão beneficiados cerca de 200 mil moradores dos bairros Restinga, Lageado, Lami, Belém Novo, Ponta Grossa e Chapéu do Sol! 
 
A viabilização do hospital é fruto de uma iniciativa do presidente Lula que criou uma espécie “Prouni da saúde”. Ou seja, o governo federal abriu mão de recursos arrecadados através de impostos e o hospital Moinhos de Vento investiu esse valor na construção do hospital como contrapartida. Defendi, ao lado de Lula, essa proposta. 
 
A população há tempos cobra um hospital e investimentos na saúde da região. Em 2002, por exemplo, as comunidades do Núcleo Esperança (I e II) e Figueira aprovaram, no OP, a construção de uma unidade do Programa de Saúde da Família (PSF). Passados nove anos, a obra está com apenas 10% realizada. Seguindo esse ritmo, ficará pronta em 90 anos. 
 
Quatro anos depois, em 2006, surgiu uma nova demanda, desta vez para a ampliação de serviços na rede básica, no PSF da Chácara do Banco. Desde então (cinco anos), a população espera pela conclusão da desapropriação do espaço onde será feita a obra. Quantas pessoas deixaram de ser atendidas nesses cinco anos? Quanto tempo levará, após a desapropriação, para a viabilização da obra? 
 
A obra do Hospital Geral da Restinga e Extremo Sul está em ritmo acelerado. E muito em breve os moradores da região, que hoje precisam ir até o centro de Porto Alegre para serem atendidos, poderão ter acesso aos serviços de saúde perto de suas casas. A inauguração do hospital está prevista para 2013 e será, sem dúvida, uma grande vitória da população. O que não exclui, claro, a necessidade das unidades básicas de saúde, das equipes de saúde da família, dos investimentos em saúde preventiva. 
 
Porto Alegre tem recursos, a população participa através do OP e ajuda a definir as prioridades. Mas é preciso que a prefeitura faça, também, a sua parte. Para que tenhamos uma ideia, Porto Alegre teve, em 2010, uma receita total de mais de R$ 3,5 bilhões de reais. Desse total, pouco mais de R$ 286 milhões foram aplicados em investimentos. Ou seja, na prática, isso representa obras atrasadas, obras do Orçamento Participativo não realizadas, postos de saúde não construídos, escolas sem melhorias, falta de creches, falta de obras de saneamento. 
 
Indo além da questão da saúde, o novo hospital já está gerando impacto na região. Há estudos que comprovam que um hospital gera mais rendimento para uma cidade/bairro do que uma indústria. Isso porque gera mão-de-obra, cursos de especialização e formação profissional, compra e transporte de material, alimentação, moradia, entre tantas outras.

Fonte: Manuela D'Ávila
Autor: Manuela D'Ávila
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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