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Cartões: consumidores de luxo também parcelam na hora de comprar
   
     
 


07/09/2011

Cartões: consumidores de luxo também parcelam na hora de comprar
Executivos afirmam que enquanto alta renda usa cartão para ter acesso a benefícios, nova classe C busca apenas acesso ao crédito

Engana-se quem imagina que, na hora de comprar com cartão de crédito, apenas os consumidores de classes C e D usam o plástico para parcelar as compras.

“Não pensem que, porque possuem maior poder aquisitivo, os consumidores de luxo pagam tudo à vista. Isso não é realidade, eles também parcelam”, afirma o diretor de produtos da Visa do Brasil, Felipe Maffei.

De acordo com o executivo, as categorias dos principais produtos comprados nas diferentes classes socieais são iguais – alimentos, combustível, roupas. O que muda é o valor dos gastos. “Enquanto as classes C e D parcelam R$ 500 em roupas, alguns consumidores de classe A que possuem cartões ultras, ou seja, sem limites, parcelam um único vestido de R$ 3 mil. Mas todos parcelam e gastam com as mesmas coisas, embora, obviamente, quem possui maior poder aquisitivo não para de consumir, quando já comprou todos os produtos de necessidade básica, como faz quem tem menor renda”, completa.

Benefícios x crédito

De acordo com o consultor de mercado de luxo, Carlos Ferreirinha, presidente da MCF Consultoria, a maior diferença no uso do cartão de crédito entre as classes A e C é que quem possui menos renda encara o plástico como um meio de pagamento e quem tem mais renda vê o cartão como um passaporte de acesso a benefícios.

“Quem tem um cartão sem limite não está precisando de crédito, ao contrário da nova classe média, que nunca teve acesso a ele. Comprar hoje e pagar daqui 30 dias é uma coisa que a alta renda sempre fez, mas a nova classe C não. A palavra crédito vem de acreditar e, antes, ninguém acreditava que eles [classe C] poderiam arcar com suas dívidas. Para eles, a opção era ou pagar com dinheiro ou fazer um carnê na Casas Bahia”, afirma Ferreirinha.

O consultor ainda completa: “Recentemente uma empresa de cartões permitiu que seus consumidores comprassem um Porsche, avaliado em R$ 500 mil, em 12 vezes no cartão. Que empresa permite a compra de um carro popular no cartão? Nenhuma. Isso acontece porque a empresa sabe que quem vai comprar um Porsche tem dinheiro para isso, mas quer estimular o uso do plástico. Para o consumidor é bom, porque esse valor acaba se transformando em benefícios, como milhagens ou jantares em restaurantes exclusivos”.

Fonte: InfoMoney
Autor: Tabata Pitol Peres
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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