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Pesquisa aponta que homossexualidade no ambiente de trabalho ainda é tabu
   
     
 


13/05/2011

Pesquisa aponta que homossexualidade no ambiente de trabalho ainda é tabu
38% das empresas têm restrições para a contratação de homossexuais; 54% dos profissionais acreditam que a discriminação exista, mas que ainda seja velada
Em pleno século XXI, o que não faltam são discussões para efetivar a igualdade social e promover a aceitação das diferenças. Cada vez mais, observam-se minorias, como os homossexuais assumindo sua identidade, buscando aceitação e igualdade em toda a sociedade, o que há algumas décadas não existia. E no mercado de trabalho, como eles são recebidos? Existe preconceito na hora de contratar um candidato homossexual? E os profissionais, o que eles acham disso?
 
Uma pesquisa realizada pela Trabalhando.com Brasil mostra que ainda existe preconceito na hora de contratar um homossexual. Dos 400 entrevistados – homossexuais ou não – 54% acreditam que o preconceito existe apesar de não ser assumido. Há também os que afirmam que o preconceito ainda exista, mas que vem diminuindo com o passar dos anos (21%) e aqueles que digam que a discriminação depende do tipo de área e vaga desejada (22%); apenas 3% pensam que esse problema não exista mais. Quando consultadas sobre o assunto, as 30 empresas – de médio e grande porte – que participaram da pesquisa de maneira anônima, afirmam que a escolha ou não de um homossexual para ocupar um cargo depende da posição e da área para as quais o candidato se inscreve (38%). Para 31%, o preconceito é velado, isto é, ele existe, mas não é assumido; já 25% pensam que a discriminação existe, mas menos constante do que há alguns anos e os 6% restantes dizem que não existe preconceito dentro das empresas.
 
São muitos os casos de candidatos homossexuais qualificados que acabam não sendo contratados sem motivo aparente. É claro que a justificativa da recusa nunca se refere à orientação sexual, mas para quem já sofre esse tipo de preconceito, os motivos são claros. A Constituição Federal Brasileira veta qualquer tipo de discriminação, distinção ou conduta que viole a privacidade ou dignidade da pessoa. Sendo assim, se o candidato julgar que existe a prática de qualquer conduta discriminatória em relação a sua orientação sexual é importante procurar um advogado que poderá orientá-lo sobre as providências que devem ser tomadas.
 
De acordo com Renato Grinberg, diretor geral da Trabalhando.com Brasil, a orientação sexual do candidato não deve ser levada em conta no momento da entrevista, bem como outros aspectos de sua vida pessoal. “Em países como os Estados Unidos, por exemplo, fazer qualquer tipo de pergunta que não seja de cunho profissional no momento da entrevista, como perguntar a idade, o estado civil, se a pessoa tem filhos, etc., é proibido por lei. O que é de fato relevante na contratação são suas competências, não o que ele faz nas horas vagas ou com quem se relaciona”, explica.
 

Fonte: Trabalhando.com
Autor: Flávia Ferreira
Revisão e edição: André Lacasi

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