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Proteste detecta risco em esmaltes
   
     
 


04/05/2011

Proteste detecta risco em esmaltes
Sete tons das marcas Impala e Risqué foram mal avaliados por conterem concentrações de substâncias químicas que podem ser prejudiciais à saúde
A PROTESTE Associação de consumidores analisou 12 tons de esmaltes na cor branca, das três marcas mais vendidas no país (Colorama, Risqué e Impala), para testar quais seriam as opções mais seguras para o consumidor. Sete tons das marcas Impala e Risqué foram mal avaliados por conterem concentrações de substâncias químicas que podem ser prejudiciais à saúde. Alguns desses componentes já foram eliminados nas fórmulas dos produtos na Europa, como o dibutilftalato e o nitrotolueno, pois estudos apontarem ser potencialmente cancerígenos.
 
Os únicos produtos brasileiros que poderiam ser comercializados nos países europeus são os da Colorama e os hipoalergênicos da Risqué, que estão livres de tais substâncias. Mas, no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não restringe o uso do dibutilftalato nem o do nitrololueno. E não há limites para uso do tolueno e furfural, encontrados na composição dos esmaltes.
 
Pelas normas europeias, a quantidade máxima permitida de tolueno é 25% (250.000 mg/kg), e a de furfural, 360 mg/kg. Os esmaltes da Impala (inclusive os da linha hipoalergênica) contêm dibutilftalato. No caso do tolueno, havia concentrações próximas ou até além do limite permitido na Europa. Os produtos tradicionais da Risqué têm nitrotoluene, e tolueno em quantidades próximas, ou no limite permitido.
 
Substâncias como dibutilftalato são usadas para plastificar os materiais e, no esmalte, para dar mais brilho. O tolueno é um solvente usado para fixação. Em contato com a pele pode causar alergia. Além disso, seu uso frequente tem efeito cumulativo, podendo provocar câncer.
 
O teste considerou, também, comparação da durabilidade, abrasividade, o tempo de secagem e o brilho.A pesquisa completa está na revista ProTeste de maio, distribuída exclusivamente aos associados e no site www.proteste.org.br.
 
A PROTESTE enviou os resultados ao Ministério Público Federal de Minas Gerais para providências e solicitou à Anvisa que haja limitação ou exclusão de tais substâncias nas fórmulas dos esmaltes. Sugeriu, ainda, que seja firmado compromisso com os fabricantes do setor, como ocorreu na Comunidade Europeia, para banir o uso de tais substâncias nos esmaltes.
 
Substâncias encontradas:
 
Dibutilftalato - banida em cosméticos (incluindo esmaltes) na Europa, pela Diretiva 76/768/EEC 1976.
Nitrotolueno - composto comprovadamente cancerígeno. Banido na Europa pela diretiva 2005/80EC Annexe 2/1165.
Tolueno - composto comprovadamente cancerígeno. Quantidade máxima permitida na Europa: 25% (250000 mg/kg), de acordo com a Diretiva 2009/6/CE.
Furfural - composto comprovadamente cancerígeno. Quantidade máxima permitida na Europa: 360 mg/kg, de acordo com SCCNFP/0822/04.

Fonte: Vera Lucia Ramos
Autor: Vera Lucia Ramos
Revisão e edição: André Lacasi

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