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"Alta do etanol é resultado da ausência de políticas efetivas", diz Fenabrave
   
     
 


03/05/2011

"Alta do etanol é resultado da ausência de políticas efetivas", diz Fenabrave
Presidente da Federação afirmou que omissão do Governo e ganância do setor levam ao aumento, que é a fonte da inflação
 

O presidente da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), Sergio Reze, creditou ao Governo e à indústria sucroalcooleira os aumentos sucessivos de preços do etanol.

“Não houve nenhum tipo de ação do governo, por parte das suas agências reguladoras, do Ministério da Agricultura e de Minas e Energia para dizer que tem que haver um estoque regulador para atender o crescimento da demanda”, afirmou nesta terça-feira (3).

Reze explicou que, desde 1979, quando o projeto do etanol foi criado, não houve mudanças na política dos combustíveis. “Não foi criada para o setor automobilístico ou sucroalcooleiro uma regra em que você não tivesse os solavancos [de preços] que a gente tem hoje”, afirmou.

“Existe um pouco de tudo: omissão do governo, ganância da indústria sucroalcooleira, que se aproveita das necessidades que os usuários têm e aumenta o preço. Isso é a fonte de inflação e em cima disso é que o Governo tem de atuar”, considerou Reze.

Mudanças

Na última semana, o Governo mudou o controle de estocagem e comercialização do etanol para a ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis). Com a mudança, o combustível deixa de ser um produto agropecuário e passa a ser considerado de fato um combustível.

A ideia do Governo é regular a oferta do combustível, principalmente nos períodos de entressafra, e evitar altas sucessivas. “Agora o Governo acordou”, disse Reze. “O álcool deve ser a matriz energética para uso veicular. E essa é a matriz mais importante”, acredita.

A Medida Provisória 532, que altera a política de combustíveis, já foi encaminhada ao Congresso Nacional, trancando a pauta da Câmara dos Deputados a partir de junho.

Vendas caem

As comercializações de veículos caíram em abril. Ao todo, considerando automóveis, comerciais leves, motos, ônibus e caminhões, foram emplacados 446.666 unidades, uma queda de 6,66% na comparação com março, quando foram vendidas 478.538 unidades. Frente a abril de 2010, quando 430.279 unidades foram vendidas, ocorreu aumento de 3,81%.

A participação dos veículos flex no mercado também caiu. Em abril, do total de veículos vendidos, 227.138 unidades eram bicombustíveis - uma participação de 83,22%, contra 84,59% de março. Para Reze, o aumento das importações podem explicar a redução dessa participação.

Fonte: InfoMoney
Autor: Camila de Mendonça
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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