O tema agora é inovação. O duelo entre as empresas é por criatividade, um dos agentes responsáveis por aumentar os pedidos de depósitos de patentes realizados no Brasil com origem estrangeira, segundo dados da Organização Mundial de Propriedade Intelectual – OMPI.
O Brasil tem alcançado um índice de importações de patentes bem mais elevado do que outros países emergentes, como a Rússia e a China, onde o percentual é de 33% e de 15,5%, respectivamente. “Embora o país esteja na frente de outros emergentes, esses dados também servem de alerta para que o país promova de forma intensa o patenteamento do conhecimento gerado aqui”, avalia o presidente da Marpa, Valdomiro Soares.
A Marpa, Marcas, Patentes e Inovações, teve um crescimento de pedidos, durante os dois últimos anos de 40% em processos de registros de marca de origem estrangeira.
Um dos grandes interesses dos inovadores internacionais buscarem o Brasil para depositar suas patentes são os mercados diversificados que o país oferece e o crescimento dos consumidores que estão fazendo parte da nova classe média, que chega próximo a100 milhões de pessoas.
“Somos o 11º maior produtor de ciência do mundo. Temos que resguardar de forma intensa nossas inovações, principalmente, o Rio Grande do Sul e Paraná, que contribuem em grande parcela em novidades criadas no país. O Brasil precisa estar em uma posição menor no ranking mundial de registro de patentes”, conclui Valdomiro.