Exibida com projeção digital 2k, som 5.1 e legendas em português, a montagem tem transmissão direta de Nova York e comentários do especialista no gênero Rodolfo Valverde e de Fábio Lima, diretor da Mobz. Os ingressos já estão à venda através do site www.ingresso.com e nas bilheterias dos cinemas envolvidos, assim como as entradas para os espetáculos seguintes – o balé D Quixote, com o Bolshoi, no domingo, dia 6 de março, e a ópera Lucia di Lamermoor, de Donizetti, que será transmitida ao vivo no sábado dia 19 de março. Em Porto Alegre, a opção em destaque é o cinema Unibanco Arteplex, no Shopping Bourbon Country.

 

A opera de Gluck (1714-1784), que tem libreto de Nicolas-François Guillard, estreou em 1779, em Paris. Baseada na peça de Guymond de la Touche – por sua vez – Ifigênia em Tauris recria no palco o mito grego do soberbo texto de Eurípedes (485 a.C-406 a.C.). Esta montagem é uma co-produção do Metropolitan Opera e da Seattle Opera, com a presença marcante de Placido Domingo cantando como barítono no papel de Orestes, irmão de Ifigênia. No prólogo, a ópera mostra Ifigênia, cuja vida seria dada em sacrifício por seu pai à deusa Diana em troca da vitória na guerra – e é a própria Diana quem a salva da morte, levando-a para Tauris, onde ela se torna sacerdotisa. Uma jóia barroca, Ifigenia em Táuris volta aos palcos do Met com regência de Patrick Summers, em produção que estreou em 2007, assinada por Stephen Wadsworth. Nesta temporada, teve sua première dia 12 de fevereiro, e recebeu grandes elogios na crítica publicada no New York Times dia 14: “there is no reason for this radiant opera not to be a repertory staple”. O crítico Zachary Woolfe lembra que a ópera foi apresentada pela primeira vez no Met em 1916. Nos papeis principais brilham a norte-americana Susan Graham, como Ifigênia, numa performance que a critica novaiorquina elogia fartamente; a lenda da ópera, Placido Domingo, como Orestes, e o canadense Paul Groves como Pylade.

 

O regente norte-americano Patrick Summers, diretor musical da Houston Grand Opera (HGO) e principal regente convidado da San Francisco Opera é quem conduz a delicada e dramática música de Gluck.

 

 

Sábado, 26 de fevereiro, 15h

 

Duração: 2h25, com um intervalo

Cantada em francês com legendas em português

Comentários de Fábio Lima e Rodolfo Valverde

 

Elenco:

 

Regência: Patrick Summers
Ifigênia: Susan Graham
Orestes: Plácido Domingo
Pylade: Paul Groves
Thoas: Gordon Hawkins

Direção: Stephen Wadsworth
Cenário: Thomas Lynch
Figurinos: Martin Pakledinaz / Iluminação: Neil Peter Jampolis