O Grupo RBS se manifestou oficialmente sobre informações veiculadas no portal de notícias R7, do Grupo Record, que informou em uma
notícia publicada no último sábado, 20, que Nelson Sirotsky, presidente da empresa de comunicação gaúcha, responde por crime financeiro e que, se acusado, pode receber uma pena de até quatro anos de prisão. Também relatou que Carlos Eduardo Schneider Melzer, conselheiro da empresa, está envolvido ao lado do presidente. No
site do Núcleo RBS de Divulgação, há um esclarecimento sobre o caso. Ao Coletiva.net, a assessoria de imprensa informou que estas informações são “falsas e caluniosas”.
No esclarecimento, a empresa diz que o processo, movido pelo Ministério Público de Santa Catarina, é contra a empresa Rural Trading, que pertencia ao Grupo RBS em 2002. Na época, foram três acusações, sendo duas consideradas indevidas pela justiça. A última, que ainda está em andamento, faz referência a dados cadastrais errados, que foram apresentados em uma transição de câmbio, feita com o Banco ABN Amro Real e devidamente registrada no Banco Central do Brasil.
Ainda segundo a assessoria da RBS, os nomes de Nelson e Carlos Eduardo foram citados na ação por serem, na época, os representantes legais da empresa e não por terem participação direta na operação. “Não existe qualquer investigação ou acusação por lavagem de dinheiro, evasão fiscal, fraude ou estelionato contra o Grupo RBS”, registra trecho do esclarecimento. O parecer final do processo deve ser divulgado ainda nesta semana, de acordo com a assessoria.
ESCLARECIMENTO: Sobre a empresa Rural Trading
Sobre a ação proposta pelo Ministério Público Federal em Santa Catarina em relação a um contrato de adiantamento de câmbio, referente à operação de compra e venda de mercadorias para exportação, realizado por meio do Banco ABN AMRO Real SA, em 2002, o Grupo RBS esclarece:
• A empresa Rural Trading, que à época pertencia ao segmento rural do Grupo RBS, foi acusada pelo MPF-SC de três infrações, das quais duas, já de início, foram consideradas indevidas pela Justiça e a terceira, por suposta falsa informação referente à localização e dados cadastrais da empresa, segue aguardando julgamento.
• A referida operação de câmbio foi devidamente registrada junto ao Banco Central do Brasil e todos os tributos relacionados a ela foram devidamente recolhidos, bem como registrados contabilmente;
• Os nomes de Nelson Pacheco Sirotsky e Carlos Eduardo Schneider Melzer foram citados na ação por serem à época os representantes legais da empresa Rural Trading e não por terem qualquer participação direta na operação;
• Não existe qualquer investigação ou acusação por lavagem de dinheiro, evasão fiscal, fraude ou estelionato contra o Grupo RBS, quaisquer de seus acionistas ou dirigentes.