O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) do Ministério da Justiça e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgam mais um boletim da série Consumo e Saúde. O tema aborda o uso e a comercialização dos medicamentos fitoterápicos.
Segundo o boletim, os fitoterápicos são uma opção terapêutica benéfica à população no combate e prevenção de doenças. Os medicamentos são feitos a partir de plantas medicinais. Comprimidos, cápsulas e xaropes se apresentam como a forma final dessas drogas vegetais. Mas é preciso estar atento à qualidade desses remédios, mesmo sendo naturais.
Todos os fitoterápicos comercializados no Brasil devem ter registro da Anvisa. De acordo com o boletim, “há perigos em se utilizar medicamentos que não tenham registro, pois além de serem ilegais, não há um controle e não se sabe qual a composição e a origem desses produtos, ou seja, não há como garantir a segurança e a qualidade em seu uso”.
Quando for comprar um fitoterápico, observe se a embalagem possui o número de registro da Anvisa, os dados da empresa (CNPJ, razão social, endereço, etc.) e o número do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC). Antes de consumi-los, busque orientação de um profissional e siga corretamente as instruções da bula e da rotulagem. Uma dica importante: desconfie sempre de medicamentos que prometem curas milagrosas.
Produtos com suspeitas de irregularidades devem ser denunciados à Vigilância Sanitária mais próxima ou através do e-mail ouvidoria@anvisa.gov.br.
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