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Empresários do RS reforçam protestos contra CPMF
   
     
 


02/12/2010

Empresários do RS reforçam protestos contra CPMF
Movimento começou por volta de 7h30, em Canoas, no viaduto da Metrovel, às margens da BR-116, com distribuição de adesivos a motoristas nas sinaleiras

IVAN ANDRADE/DIVULGAÇÃO/JC

 
Cairoli lidera mobilização e vai às ruas entregar panfletos contra a recriação do imposto do cheque  
Cairoli lidera mobilização e vai às ruas entregar panfletos contra a recriação do imposto do cheque
 
Empresários gaúchos ligados ao comércio não pretendem dar trégua e devem manter a mobilização para impedir o ressurgimento da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) ou similares. A intenção chegou a ser cogitada pela futura presidente Dilma Rousseff, alegando apelo de governadores eleitos e reeleitos ante a falta de recursos para a saúde. Ontem, ações se espalharam por diversos pontos do Estado, colocando comerciantes em posições nada comuns: fazendo panfletagem contra o tributo.
 
O movimento começou por volta de 7h30min em Canoas, no viaduto da Metrovel às margens da BR-116, com distribuição de adesivos a motoristas nas sinaleiras. O presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado (Federasul), que liderou a mobilização, José Paulo Dornelles Cairoli, participou da entrega e hoje estará em Brasília para pressionar parlamentares. Cairoli é presidente da Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB) e disse que as manifestações não vão parar enquanto houver algum risco de a CPMF ser apresentada. "Não podemos deixar nenhuma brecha, se não a proposta chega e entra em votação", justificou. No Estado, a Federasul também se somou à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e outras entidades, ligadas a atividades econômicas e à saúde que também lançaram campanha.
 
Com o slogan "CPMF Não. Trabalhador, você vai pagar a conta", empresários como o canoense Paulo Fritzen, do ramo de confecções, distribuíram mais de 2 mil adesivos nas ruas. "As pessoas são contrárias e mostraram grande apoio. Foi surpreendente", atestou Fritzen. Eles entregaram adesivos e folhetos aos motoristas protestando contra a CPMF e devem reativar as ações caso o risco de retomada do chamado imposto do cheque ressurja. Em frente à sede da Federasul, no centro da Capital, também houve concentração, com apoio de representantes da Força Sindical e da OAB. Os dirigentes colaram adesivos em veículos e entregaram material às pessoas nas ruas.
 
O setor comercial alertou que o retorno da cobrança deve gerar aumento de preços aos consumidores, com repasse da eventual alíquota. Quando vigorou, entre 1997 e 2007, a CPMF garantiu arrecadação de R$ 222 bilhões, mas, segundo a Federasul, apenas 45% da cifra deste valor retorna à saúde. Cairoli ressaltou que a contribuição não provocou os avanços que os governos prometiam para os serviços públicos.

Fonte: Jornal do Comércio
Autor: Redação
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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