A tentativa de fraudes envolvendo consumidores já ultrapassa R$ 5 bilhões em 2010, segundo aponta o Indicador Serasa Experian de Risco de Fraudes – Consumidor, divulgado nesta segunda-feira (29).
De acordo com a pesquisa, o tipo de fraude mais comum no Brasil é a de subscrição ou roubo de identidade, que acontece quando um suposto cliente obtém crédito com identificação falsa ou informação fraudulenta obtida do cliente “real”, sem nenhuma intenção de pagar pelo bem ou serviço adquirido.
Para chegar ao total de tentativas de fraudes envolvendo consumidores, foram considerados o total de consultas de CPFs efetuadas mensalmente na Serasa Experian, a estimativa do risco de fraude e o valor médio das fraudes efetivamente ocorridas.
Dia das Mães
Ainda conforme o estudo, em 2010, o mês de maio foi o campeão em tentativas de fraudes envolvendo consumidores, atingindo R$ 662,5 milhões. O motivo, segundo explicações da entidade, estaria no Dia das Mães – data comemorativa que é a segunda mais forte do varejo, perdendo apenas para o Natal.
“Muitos consumidores brasileiros ainda não têm a cultura para se proteger das fraudes e falta conhecimento em relação às suas consequências. A ausência de cuidados em relação às suas informações pessoais e de documentos, a exemplo do que acontece nas redes sociais, na internet, entre outras, intensifica ainda mais o problema”, diz o presidente da Serasa, Ricardo Loureiro.
Como se proteger?
Uma das formas de se proteger contra as fraudes é avisar imediatamente no caso da ocorrência de roubos ou perdas de documentos.
Além de procurar a polícia, para registrar a ocorrência, é preciso informar à Serasa Experian sobre a perda ou o roubo. O registro das informações pode ser feita de forma gratuita, 24 horas, pela internet, no endereço www.serasaexperian.com.br/servicos/cadastro/index.htm.
No endereço é possível cadastrar informações sobre roubo, extravio e clonagem de cheques e documentos como CPF, RG, título de eleitor, CNH e carteira de trabalho.
Com exceção dos problemas envolvendo cheques, após o registro no site, é preciso enviar à Serasa, por fax ou correio, o Boletim de Ocorrência e uma declaração formal, assinada de próprio punho, cujo modelo está disponível na página da Serasa.