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Liberar mineração no Guaíba é a solução para evitar crise de abastecimento de areia
   
     
 


27/11/2010

Liberar mineração no Guaíba é a solução para evitar crise de abastecimento de areia
Afirmação é do presidente da Smarja, Sandro de Almeida
O ritmo acelerado do crescimento da construção civil, impulsionado pelas obras do PAC e da Copa do Mundo, aliado a restrições ambientais, estão antecipando um cenário crítico para a sociedade gaúcha: a possibilidade de faltar areia. Para o presidente da Sociedade dos Mineradores de Areia do Rio Jacuí (Smarja), Sandro de Almeida, a solução para evitar uma crise de abastecimento, que prejudique o andamento de importantes projetos, é liberar a extração do minério, com rigor ambiental, no Lago Guaíba. “Onde tem desenvolvimento, tem areia. A extração no Guaíba, que no passado foi vital para grandes obras viárias em Porto Alegre, como a construção de avenidas, perimetrais, prédios, parques e até mesmo o Estádio Beira-Rio, pode voltar a ser uma alternativa viável”, afirma.

A Smarja é pioneira na busca de licenciamento para minerar no Guaíba, já tendo aprovação do DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral) e EIA-Rima (Estudo e Relatório de Impacto Ambiental) realizado. No momento, aguarda a realização de audiência pública para análise de seu projeto para o Guaíba. Hoje, existem 274 pontos de extração no Estado, onde trabalham 99 empresas, gerando cinco mil empregos diretos. Porém, somente para o projeto inicial da BR-448, a Rodovia do Parque, será necessário um volume de 1,850 milhão de metros cúbicos de areia. O número representa um terço do que é consumido anualmente no Rio Grande do Sul (6 milhões de metros cúbicos).

Esgotamento do Rio Jacuí

Elemento indispensável para a construção civil, a areia não conta com substitutos a preços compatíveis. É o mineral de maior produção em território gaúcho e emprega mais mão-de-obra do que o carvão mineral. O Rio Jacuí ainda é a principal fonte de abastecimento da Região Metropolitana, Serra e Planalto. Entretanto, o presidente da Smarja alerta para o esgotamento das jazidas, em uso há cerca um século. “As reservas estão diminuindo sensivelmente, além disso, o que também contribui para a escassez é a construção de barragens, pois elas não deixam os sedimentos retornarem com as cheias”, afirma.

Mercado de areia no Rio Grande Do Sul

23 empresas atuam na mineração de areia. A atividade gera 350 empregos diretos e 1,1 mil empregos indiretos. O Estado é responsável por 6,3% da areia produzida no país. A Região Metropolitana de Porto Alegre produz 43% da areia ofertada no Estado. A bacia hidrográfica do Baixo Jacuí produz 70% da areia consumida no Estado. A jazida, no entanto, deverá estar esgotada dentro de um prazo de 10 anos.

Frente Parlamentar de Apoio à Mineração de Areia

Antevendo este preocupante cenário, em outubro do ano passado, a Smarja reuniu-se com lideranças políticas e entidades representativas para sugerir a criação de uma Frente Parlamentar de apoio à mineração de areia. Na ocasião, a empresa também propôs o combate à atuação dos mineradores clandestinos do Vale do Jacuí, que causam prejuízos às empresas regularizadas e ao meio ambiente e ameaçam a longevidade dos mananciais.

Sobre a Smarja:

Há 17 anos, a Sociedade dos Mineradores de Areia do Rio Jacuí (Smarja) ampara sua atividade nos pilares do desenvolvimento sustentável e da responsabilidade social e ambiental. Com sede em Lajeado, a empresa, nascida da união de pequenos mineradores, que decidiram trabalhar de forma sustentável, produz cerca de 150 mil metros cúbicos mensais. A Smarja dispõe de concessão emitida pelo Ministério de Minas e Energia e licença concedida pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) para retirar areia da Bacia Hidrográfica do Baixo Jacuí.

Em junho do ano passado, a revista Brasil Mineral (tradicional publicação do meio editada pela Signus Editora Ltda, que circula há 26 anos) apontou a Smarja como uma das 100 maiores empresas brasileiras de mineração. Única representante gaúcha na lista, a mineradora figurou como a 69ª colocada do ranking-geral e terceira no segmento areia. O critério de classificação tem como base inicial a participação de cada empresa na Produção Mineral Brasileira (PBM). A PBM é um conceito difundido pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), através do qual se chega a um valor global de todos os bens minerais produzidos no País.

Confira algumas das principais ações socioambientais da Smarja:

Projeto Jacuí Verde Vida:

Desenvolvido desde 1993, o projeto visa à sustentabilidade através do repovoamento do Rio Jacuí com alevinos, reflorestamento das margens com plantas de espécies nativas da região, recolhimento de óleo queimado e seleção do lixo produzido nas embarcações e dragas. Também são realizados cursos e palestras educativas sobre o meio ambiente e formas de preservação.

Monitoramento inédito via satélite:

Todas as dragas possuem equipamentos de GPS (sigla em inglês para Sistema de Posicionamento Global). Com isso, fiscais ambientais monitoram em tempo real a localização dos barcos. Caso sejam flagrados atuando em local ilegal, o equipamento de extração de areia pode ser desligado de forma remota pelos técnicos ambientais ou por policiais federais. A ação tem como meta acabar com o sumiço das praias do Jacuí, gerada pela mineração clandestina.

Doações e patrocínios:

A Smarja também está presente no cotidiano das comunidades através do patrocínio a diversas entidades e eventos. Através de doações, ainda busca ajudar a melhorar a qualidade de vida de comunidades e pessoas mais necessitadas.

Fonte: Smarja
Autor: Cleidi Pereira
Revisão e edição: André Lacasi

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