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Ramificações da máfia no Brasil e no mundo recebem análise criteriosa de pesquisadores e juristas
   
     
 


24/11/2010

Ramificações da máfia no Brasil e no mundo recebem análise criteriosa de pesquisadores e juristas
Tema é esmiuçado por pesquisadores e juristas de diferentes países no livro
 

Toda a complexidade das organizações mafiosas e de suas articulações no campo político, econômico e informacional é esmiuçada por pesquisadores e juristas de diferentes países no livro Novas tendências da criminalidade transnacional mafiosa. Alessandra Dino, professora da Universidade Estadual de Palermo, e Wálter Fanganiello Maierovitch, presidente do Instituto Brasileiro Giovanni Falcone de Ciências Criminais e vice-presidente do Conselho de Administração do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), são os responsáveis pela coletânea, um lançamento da Editora Unesp que vem suprir a lacuna de referências para a análise e compreensão do crime organizado no Brasil e de suas ramificações internacionais.

Os autores destacam o fortalecimento de organizações criminosas como a siciliana Cosa Nostra e a islâmica Al‑Qaeda nas últimas décadas e relembram que elas constituem um “perigo real à segurança nacional, aos direitos da pessoa humana e à estabilidade dos Estados soberanos”, como atestaram os 140 países presentes à Conferência de Nápoles, realizada entre 21 e 23 de novembro de 1994, que evoluiu para a primeira Convenção Mundial sobre Crime Organizado Transnacional, realizada em Palermo, em 2000.
 
As Nações Unidas, nas duas ocasiões, destacaram o “alto preço pago ao crime organizado internacional em termos de vidas humanas” e seus efeitos nas economias nacionais e sobre o sistema financeiro mundial – questão que se evidencia com o fluxo de cerca de US$ 400 bilhões anuais movimentados pelo tráfico. Em 2009, diante da crise econômico-financeira mundial, o czar antidrogas das Nações Unidas, o italiano Antonio Costa, chamou a atenção para o fato de que foi o dinheiro sujo das drogas a salvaguarda do sistema interbancário internacional.
 
Os ensaios reunidos apresentam em nove diferentes âmbitos temáticos as peculiaridades dessas redes ilegais, desde os crimes de colarinho branco até a estrutura da empresa mafiosa, passando pela psicologia criminosa, a economia paralela e os poderes ocultos, entre outros temas – todos abordados com profundidade e exemplificados com muitos dados. A situação brasileira é contemplada em texto específico, que investiga as relações entre governo, narcotráfico, jogo do bicho e Carnaval.
 
Sobre os organizadores – Alessandra Dino é doutora em filosofia pela Universidade de Perugia e professora adjunta de Sociologia Jurídica na Universidade Estadual de Palermo. Autora de diversas obras sobre organizações mafiosas, entre elas La mafia devota (2008), que investiga as relações entre a máfia e a religião. Wálter Fanganiello Maierovitch é presidente do Instituto Brasileiro Giovanni Falcone, vice-presidente do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), desembargador do Tribunal de Justiça, ministro no governo Fernando Henrique, professor de pós-graduação em direito penal e processual penal, além de professor-visitante da Universidade de Georgetown (Washington-EUA). Recebeu, do presidente italiano Oscar Scalfaro a comenda de cavaleiro da República pela luta antimáfia, com risco pessoal.
 
SOBRE O CIEE
 
Fundado há 46 anos, o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) é uma organização não governamental (ONG), filantrópica e sem fins lucrativos, que tem como finalidade principal a inclusão profissional de jovens  estudantes no mercado de trabalho, por meio de programas de estágio e de aprendizagem, contando com a parceria de 250 mil empresas e órgãos públicos de todo o País. Mantido pelo empresariado, sua atuação se pauta pela legislação específica: a Lei 11.788/2008 para o estágio e a Lei 10.097/2000 para a aprendizagem.

Fonte: Assessoria de Comunicação do CIEE
Autor: Jacyra Octaviano e Roberto Mattus
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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