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Valter Nagelstein – Secretário da Produção, Indústria e Comércio de Porto Alegre
   
     
 


01/11/2010

Valter Nagelstein – Secretário da Produção, Indústria e Comércio de Porto Alegre
Proibição da comercialização do PII (liquinho), em Porto Alegre

Maquiavel, no clássico O Príncipe, ensina que não há nada mais difícil que uma mudança. Primeiro, pelo medo natural das pessoas frente ao desconhecido e, em segundo lugar, porque os que ganham com o status quo não desejam que nada mude.

Assim achei natural o artigo publicado aqui no Jornal do Comércio em que o presidente do Sindicato dos Revendedores de GLP do Estado ataca decisão da municipalidade de proibir o comércio dos P2 em nossa cidade. Natural que ele defenda seus interesses particulares.

Nós, por outro lado, temos por dever o interesse público, aí compreendida a segurança das pessoas e os direitos dos cidadãos consumidores. Dados informam que em cada 100 P2 vendidos no Rio Grande do Sul, 90 são reenvasados e vendidos de forma clandestina por revendas ilegais de gás. O número é alarmante! As mesmas fontes revelam que existe uma proliferação crescente de revendas ilegais de gás, padarias, mercados, minimercados, bem como o seu envasamento realizado de forma clandestina e ilegal, ocasionando insegurança e perigo iminente ao consumidor, como explosões e outros acidentes, como o ocorrido no Parque Farroupilha no mês de agosto de 2010.

Algumas botijas inclusive já foram apreendidas pelo Procon/Porto Alegre com água e óleo dentro, para adulterar o peso. A maior parte dos liquinhos no mercado são antigos, não dispondo da necessária válvula de segurança. Frente a essa realidade promovemos larga conversa com o Sindicato das Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo GLP (Sindigás), que redundou inclusive na doação de um veículo à municipalidade, que será utilizado na fiscalização de maus empresários. Workshops de qualificação de nossos fiscais foram realizados com a Agência Nacional do Petróleo (ANP). Também tivemos o cuidado de providenciar a substituição do P2 por dispositivos modernos, como o P5 (5 Kg) e o P8 (8 Kg), ambos como o P13, com válvula de segurança.

Vários incidentes e um grave acidente nos sinalizaram a necessária alteração. Por fim, o Rio Grande do Sul é o último estado brasileiro onde o P2 ainda era (e é) comercializado. Tudo isso está a nos apontar o acerto da nossa medida, que o tempo comprovará, tomada em favor do interesse público e da sociedade porto-alegrense.

Fonte: Procon Porto Alegre
Autor: Valter Nagelstein
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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