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Assembleia decide que o banco de dados do SPC não pode ser negociado
   
     
 


22/10/2010

Assembleia decide que o banco de dados do SPC não pode ser negociado
FCDL vai informar à CDL Porto Alegre para não negociar, replicar ou migrar o banco de dados do SPC

A FCDL vai informar a CDL Porto Alegre para não negociar, replicar ou migrar o banco de dados do SPC

A Assembleia Geral Extraordinária do Conselho Estadual de Representantes da FCDL-RS realizada nesta quinta-feira, 21/10, na sede da entidade, em Porto Alegre, decidiu legitimar a entidade para que informe a CDL Porto Alegre para não negociar, replicar ou migrar o banco de dados do SPC gaúcho para a nova empresa privada de análise de crédito, a partir da transformação do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) da Associação Comercial de São Paulo em sociedade anônima, ou qualquer outra repassadora de análise de crédito.

Como a CDL Porto Alegre é provedora do SPC do Rio Grande do Sul, também ficou decidido que ela não pode comercializar produtos oriundos do SPC nas cidades fora de sua territorialidade. Estava previsto um procedimento administrativo à CDL Porto Alegre, mas ontem a entidade pediu a desfiliação do sistema CNDL. Ao continuar como provedora do SPC, por enquanto nada muda para os associados e clientes.  

Segundo o presidente da FCDL-RS, Vítor Augusto Koch, o banco de dados pertence a cada lojista, seus legítimos proprietários e não pode ser comercializado sem o consentimento deles. “Também estamos preocupados com aumento dos custos das consultas para os associados, com a criação de uma empresa privada, ou mesmo os dados acabarem em mãos erradas.” Koch afirmou que pretende realizar uma reunião com o presidente da CDL Porto Alegre, Vilson Noer, para que ele reavalie o posicionamento. “Temos amigos na entidade que são importantes dentro da classe lojista.”

O início da crise acontece quando em abril de 2010 a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) resolve se reestruturar para apostar no mercado de análise de crédito. Parte da ACSP transforma-se em uma empresa privada, com fins lucrativos. Dentro dessa estratégia, vende 25% de seu capital para o fundo de private equity TMG Capital. A parte privatizada da entidade é o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), uma das principais áreas de atuação da associação, com um banco de dados sobre as vendas a prazo do comércio. O faturamento anual da área divulgado pela imprensa paulista é de R$ 320 milhões.

O fundo de private equity TMG Capital vai controlar a nova empresa, enquanto a ACSP e as associações dos estados do Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul terão participação menor.  Segundo dados divulgados pela imprensa de São Paulo, a aquisição da fatia do TMG foi paga com parte dos US$ 275 milhões levantados para um fundo composto somente por investidores estrangeiros. Uma das contrapartidas da CDL Porto Alegre para participar da nova sociedade foi vender o banco de dados do SPC gaúcho.

Fonte: FCDL-RS
Autor: Assessoria de Comunicação
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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