Maior segurança, convívio com a natureza, melhor relação custo-benefício e qualidade de vida. Essas são as principais razões que vêm contribuindo para aumentar a procura por loteamentos na região metropolitana e no interior de São Paulo.
A Lello, empresa líder em administração de condomínios no Estado, vem atuando nesse novo mercado desde o final de 2009 e alerta: a gestão desse tipo de empreendimento (associações de moradores) é significativamente diferente do gerenciamento de condomínios residenciais e exige atenção por parte das pessoas que estão migrando para os loteamentos.
“É muito mais complexo, porque envolve a gestão de toda a infraestrutura interna a ser implantada, incluindo a paisagística, ambiental, urbanística, institucional e técnica, além do trabalho de promoção de investimentos em obras complementares para o loteamento”, diz a gerente da Divisão de Associações da Lello Condomínios, Mariangela Iamondi Machado, .
Segundo ela, essas atividades vão muito além da gestão tradicional de condomínios, composta basicamente pela elaboração do plano orçamentário, conservação das áreas comuns e administração dos funcionários.
O rateio das despesas em loteamentos é feito para manutenção de áreas verdes e comuns, assessoria jurídica, controle de acessos e identificação de moradores e visitantes, vigilância interna, luz, gás e telefone, dentre outros itens. Mas, além disso, há uma Taxa de Melhoramentos, para despesas como reformas e melhorias em itens como sinalização viária, recuperação do asfalto, muros e alambrados, e uma taxa de Novos Investimentos, para formação de um fundo destinado à execução de novas obras para incrementar a infra-estrutura do loteamento, com consequente valorização patrimonial.
A gerente da Lello ressalta, ainda, que nas associações de moradores não há síndicos ou conselho consultivo, e sim um corpo diretivo formado pelo diretor-presidente, vice-presidente, tesoureiro e secretário, além de outras diretorias que estiverem compostas no estatuto social do empreendimento.
A Lello expandiu em 266% sua atuação no mercado de loteamentos desde o ano passado, atividade que passou a focar em razão da expansão desse tipo de empreendimento residencial. De 9.000 unidades no final de 2009 a administradora agora é responsável por um total de 33.000 unidades, em 71 empreendimentos, seja na fase de projeto, implantação ou já em plena operação.