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ABESO reforça parecer sobre o uso da sibutramina no Brasil junto à Anvisa
   
     
 


01/10/2010

ABESO reforça parecer sobre o uso da sibutramina no Brasil junto à Anvisa
Comitê da Food and Drug Administration (FDA) esteve reunido para decidir sobre ações regulatórias sobre a substância

A ABESO (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica) juntamente com a SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia) enviou à Anvisa novo parecer sobre a sibutramina com o objetivo de reforçar o posicionamento dos seus especialistas sobre a substância.

No último dia 15 de setembro, o comitê da Food and Drug Administration (FDA) esteve reunido para decidir sobre ações regulatórias a respeito da sibutramina, baseado nos resultados finais do polêmico estudo SCOUT, publicados na primeira semana do mês no New England Journal of Medicine. Leia os resultados do estudo SCOUT: http://www.nejm.org/doi/pdf/10.1056/NEJMoa1003114.

Em reunião estabelecida pela FDA, os consultores tiveram um empate na votação, sendo que, oito representantes optaram pela retirada dos medicamentos das farmácias e oito restantes pela manutenção da substância. Outros dois consultores votaram pela advertência somada a um monitoramento maior dos pacientes. Nos Estados Unidos, a sibutramina tem um custo de 700% maior para os pacientes em comparação com o Brasil, e a experiência com a utilização é bem menor que em nosso país.

Alguns dias antes da reunião do comitê, durante o 29° Congresso Brasileiro de Endocrinologia e Metabologia (CBEM), no dia 5 de setembro, o endocrinologista Walmir Coutinho – um dos oito pesquisadores que dirigiram o SCOUT a nível mundial – havia apresentado os resultados pela primeira vez no Brasil.   

Ao analisar os resultados de mais de cem estudos sobre a substância, com mais de vinte mil pacientes e os índices de farmacovigilância disponíveis, a ABESO e a SBEM consideram o uso da sibutramina no Brasil da seguinte forma:

- A relação custo/benefício é favorável ao uso da sibutramina;
- A disponibilização no país é necessária por ser o único medicamento antiobesidade de ação central para uso de longo prazo aprovado no Brasil. Vale lembrar que o medicamento já teve sua patente expirada e apresentou o custo reduzido em cerca de 80%;
- É oportuna a contra-indicação para indivíduos com doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca, hipertensão arterial não controlada, arritmias e problemas cardiovasculares graves;
- São necessárias as ações de educação médica continuada voltada para o tratamento dos médicos prescritores;
- É inadequada a inclusão da sibutramina na lista B2 de medicamentos, haja vista, ao contrário dos demais medicamentos nela listados, não há evidências de potencial de dependência com o uso da sibutramina. O controle de prescrição pode ser realizado por meio do receituário carbonado, sendo que a maioria das farmácias já está cadastrada pela ANVISA, fato que foi divulgado pelo órgão recentemente.

Sobre a ABESO

A Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO) foi criada em 14 de agosto de 1986, tendo sido a ata de sua Fundação registrada em 8 de setembro de 1986 no Registro Civil de Pessoas Jurídicas. E uma sociedade multidisciplinar que pretende desenvolver e disseminar o conhecimento no campo da obesidade e promover o contato entre as pessoas interessadas no assunto. A entidade é filiada a IASO (International Association for the Study of Obesity) e é integrante da Flaso (Federacion Latino-Americano de Estudios sobre la Obesidad).

Fonte: CR
Autor: Erika Figueiredo
Revisão e edição: André Lacasi

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