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Enxaqueca atinge quase dois milhões de pessoas no Rio Grande do Sul
   
     
 


30/09/2010

Enxaqueca atinge quase dois milhões de pessoas no Rio Grande do Sul
A região sul do País figura entre as que mais sofrem com dor de cabeça
Estudo feito pela Sociedade Brasileira de Cefaléia (SBCe), revela que, no Rio Grande do Sul, aproximadamente 1 milhão e 790 mil adultos sofrem com a enxaqueca, sendo 236 mil casos só na cidade de Porto Alegre, com base na estimativa de população do IBGE para 2009.

Pesquisas realizadas pela SBCe publicadas recentemente demonstraram que, a região Sul do país ficou na segunda colocação no ranking nacional, apresentando média de 16,4% de indivíduos com enxaqueca. Em relação à cefaleia do tipo tensional, o Sul está na primeira colocação juntamente com o Sudeste com incidência de 14%.

De acordo com os neurologistas Fernando Kowacs e Liselotte Barea, membros da Sociedade Brasileira de Cefaleia e presidentes do XXIV Congresso Brasileiro de Cefaléia – que acontece entre os dias 7 e 9 de outubro de 2010, na cidade de Gramado, RS – os jovens adultos entre 30 e 39 anos são os que mais sofrem com a enxaqueca, pois 27.1% das mulheres e 18.1% dos homens desta faixa etária são afetados. “Isso em parte ocorre devido à flutuação hormonal durante o ciclo reprodutivo da mulher”, explica Kowacs. Oportunamente, a Cefaleia e a Mulher é um dos temas do Congresso.

Outro estudo revela que crianças e adolescentes de Porto Alegre também sofrem deste mal. 72,9% se queixaram de dor de cabeça no último ano. “Vale ressaltar que 9,9%  dessas crianças e adolescentes se referiam a cefaleia do tipo enxaqueca, havendo igual distribuição entre meninos e meninas na faixa etária de 10 a 18 anos”, conta Liselotte.

O neurologista também faz outros alertas à população, caso algum indivíduo tenha crises diferentes às sofridas anteriormente. “Pessoas com mais de 50 anos de idade ou que sofram algum tipo de câncer ou SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) devem ter cuidados redobrados. Mesmo nos outros casos, quando as crises não respondem aos analgésicos comuns, ou quando passam a ocorrer em mais que 2 a 4 ocasiões por mês, o auxílio médico deve ser buscado. O consumo indiscriminado de analgésicos deve ser evitado”, avisa Fernando Kowacs.

“Em ocasiões muito raras, crises de enxaqueca podem causar infartos cerebrais. Além disso, estudos epidemiológicos mostraram que indivíduos com enxaqueca apresentam aproximadamente o dobro de chances de apresentar infartos cerebrais e cardíacos ao longo da vida, principalmente no caso da migrânea com aura. Nas mulheres portadoras de migrânea com aura que fumam e utilizam anticoncepcionais combinados, o risco de infarto cerebral é bem mais alto que no resto da população jovem”, completou Kowacs.

XXIV Congresso Brasileiro de Cefaléia

Os presidentes do congresso destacam os principais temas a serem abordados na próxima semana e o quanto eles podem ajudar na evolução da saúde da população brasileira e/ou melhora no atendimento aos pacientes com dor de cabeça.

A Cefaléia e a Mulher será um dos pontos abordados com a presença da especialista Dra. Eliana Melhado, da Sociedade Brasileira de Cefaléia, e Dra. Elizabeth Loder, da Harvard University; a relação da migrânea com outras doenças, como os distúrbios do labirinto, as doenças vasculares e a depressão; em outra sessão acontecerá a abordagem de aspectos controversos do manejo das cefaléias, como o tratamento com acupuntura e o papel de alterações cardíacas como causa da enxaqueca.

“Haverá sessões dedicadas aos medicamentos que estão em fase final de pesquisa, com o Prof. Alan Rapoport, da University of California Los Angeles, bem como as novas modalidades de tratamento das dores de cabeça de difícil controle, como a estimulação intracerebral e de nervos do couro cabeludo através de marca-passos implantados permanentemente”, finalizou Dr. Fernando Kowacs.

Fonte: Trixe
Autor: Imprensa
Revisão e edição: André Lacasi

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