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Brasil pode se tornar alvo de hackers do Leste Europeu, alerta chefe do FBI
   
     
 


21/09/2010

Brasil pode se tornar alvo de hackers do Leste Europeu, alerta chefe do FBI
Crescimento econômico pode atrair os cybercriminosos que agem contra as instituições financeiras dos EUA

O crescimento da economia brasileira pode provocar uma mudança no perfil dos crimes cometidos pela internet contra as instituições financeiras do país. A exemplo do que já ocorre com bancos norte-americanos, o Brasil poderá passar a ser alvo de cybercriminosos do Leste Europeu. O alerta foi dado pelo chefe interino da Unidade de Crimes Cibernéticos do FBI, James Harris.

“Como a economia brasileira está crescendo mais do que a do resto do mundo, certamente atrairá os mesmos tipos de criminosos que atuam contra as instituições financeiras dos Estados Unidos. A maioria desses criminosos vive no Leste Europeu, para onde o dinheiro roubado, pela internet, dos bancos norte-americanos é levado”, disse Harris em entrevista exclusiva à Agência Brasil.

Ele explica que a maioria dos crimes investigados pela polícia brasileira envolve práticas cometidas no país. “Esta é uma das diferenças entre  as investigações do FBI e da Polícia Federal brasileira. Enquanto aqui no Brasil os criminosos investigados encontram-se em território  nacional, os criminosos que são investigados pelo FBI costumam cometer os crimes a partir de outros países.”

Para Harris, a PF tem totais condições de combater esses criminosos. “A capacitação dos policiais federais brasileiros é muito similar à que é dada aos agentes do FBI. Venho ao Brasil há mais de 15 anos e posso afirmar: o treinamento, os cursos, as técnicas e as tecnologias são  muito parecidas com as que utilizamos nos EUA”, afirmou.

O fato de haver hackers brasileiros entre os melhores do mundo também acaba tornando a PF mais preparada para lidar com os criminosos  do Leste Europeu. “Fiquei muito impressionado com o que vi sendo feito por hackers brasileiros”, acrescentou. 

Ele elogia também a forma  como a PF compartilha suas informações, tanto internamente – entre diferentes áreas periciais e investigativas – quanto externamente, com  outras instituições.   “A interação das áreas investigativas no Brasil parece ser bastante eficiente, com policiais focando a investigação como um todo, desde a  parte tecnológica, relativa à invasão de um sistema, até o caminho que o dinheiro segue para chegar às mãos dos criminosos. Isso requer  uma grande sintonia entre especialistas das áreas tecnológicas e da área financeira.”

Para as investigações de caráter internacional, o FBI e a PF têm tido uma articulação cada vez mais eficiente. “Atualmente é possível desburocratizar a comunicação entre os dois órgãos. Principalmente a partir de encontros como o ICCyber [conferência sobre crimes cibernéticos que ocorreu na semana passada em Brasília]”.

A informação foi confirmada pelo chefe do Serviço de Perícias em Informática, o perito criminal federal Marcos Vinícius Lima, do Instituto Nacional de Criminalística.  “Investigações que envolvem tecnologias precisam ser feitas de forma cada vez mais rápida e objetiva. Como muitas vezes envolvem práticas criminosas transnacionais, requerem uma comunicação dinâmica e desburocratizada com órgãos de outros  países, e isso de fato tem ocorrido entre a PF e o FBI”, disse o perito à Agência Brasil.

Fonte: Cidade Biz
Autor: Advillage
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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